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Âncora 1

A inflação de Goiânia tem o maior aumento desde o fim da Hiperinflação

O IPCA(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) de Goiânia atingiu 2,10% em março, sendo o maior índice registrado para o mês desde o começo do plano real, quando antes da implantação da moeda, marcou 42,83%, em 1994. No acumulado no ano atingiu 3,79%, fazendo subir para 12,18% o índice dos últimos doze meses. Com isso, a Capital registra a quarta maior inflação do país.

Os principais vilões da inflação apontados pelo órgão foram, principalmente, o aumento no preço dos combustíveis de veículos, que subiu 6,54% em março, com acumulado de 24,96% nos últimos doze meses. Nesse quesito, destaca-se o óleo diesel, que subiu 14,87% no mês, acumulando 47,12% nos últimos doze meses. A gasolina subiu 6,78% em março e acumula 25,88% nos últimos doze meses. O etanol foi o que apresentou a menor alta, subindo 3,58% no mês e acumulando 16,33% nos últimos doze meses.


Como efeito cascata, ainda no grupo dos transportes, o serviço de viagens por aplicativo subiu 5,49% em março e acumula 73,31% nos últimos doze meses. Apresentaram também aumentos o automóvel usado (2,42%), o automóvel novo (2,91%), emplacamento e licença (2,22%), a motocicleta (1,87%) e o pneu (3,21%). Esses itens tiveram aumentos expressivos nos últimos doze meses, acumulando, respectivamente, 17,58%, 20,04%, 7,83%, 25,45% e 40,81%.


Já na questão doméstica, o grupo de habitação registrou alta de 3,46%, pressionado pelo aumento nos preços do gás de botijão, que subiu 10,43%, maior alta desde setembro de 2015 (19,68%), acumulando 37,92% em 12. A energia elétrica residencial aumentou 4,56%, terceira alta consecutiva, alcançando crescimento de 43,12% nos últimos 12 meses; do aluguel residencial (2,37%), sexta alta consecutiva; e da taxa de água e esgoto (0,89%), que acumula alta de 8,94% no ano.


Goiânia registrou ainda o segundo maior Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, atingindo 2,10%, ante a região metropolitana de Curitiba (2,40%). A variação na Capital goiana foi influenciada pelas altas dos combustíveis, de 6,54%, e dos tubérculos, raízes e legumes, que subiram 15,05%.


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