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Âncora 1

Com um ano, prefeitura de Goiânia cairá para nota B do Tesouro Nacional

A Prefeitura de Goiânia que atualmente obtém a nota A irá para a nota B por meio da análise da CAPAG (Capacidade de Pagamento) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que apura a situação fiscal de estados e municípios. Goiânia tinha atingido o nível máximo em abril de 2021 durante a gestão de Iris Rezende (MDB).


A nota da CAPAG é baseada em cálculos referentes a três indicadores: Endividamento, Poupança Corrente e Índice de Liquidez. O Secretário Municipal de Finanças, Geraldo Lourenço informou ao Diário de Goiás que as despesas extras de R$ 263 milhões em 2021 provocou aumento no saldo da poupança corrente, que subiu para 91,61%. Um acréscimo de 1,61 ponto percentual acima do que é determinado para manter a nota mais alta.


Em nota, a Sefin informou que os números ainda não foram fechados, mas os relátorios contábeis indicam a probabilidade de alteração na nota. Segundo a pasta, as despesas extras em 2021 que contribuiu para a mudança, entre elas subsídio de R$ 70,8 milhões para a CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos); Subvenção para o transporte de R$ 5,5 milhões; R$ 157,7 milhões de gastos causados pela pandemia de Covid-19; e R$ 29,5 milhões para custeio do programa Renda Família e R$ 2,02 milhões por conta do ICMS Social, isentando família de baixa renda como forma de amenizar o impacto socioeconômico na pandemia.


O secretário de Finanças afirma não se preocupar com a mudança da nota da STN, já que a alteração é resultado de despesas sociais que foram necessárias. E Lourenço aponta que a prefeitura ainda tem alta capacidade de se endividar para 2022 e indica que a Prefeitura teve exigências financeiras extras em 2021, sem o suporte do governo federal em relação à pandemia, assim como ocorreu em 2020.

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