A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. No quarto trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu estável em relação ao trimestre anterior.
O resultado superou as expectativas do mercado, que esperava um crescimento de 2,2% no ano, de acordo com pesquisa da Reuters. O governo previa um aumento de 3%, em linha com o registrado em 2022.
O destaque positivo foi a agropecuária, que cresceu 15,1% de 2022 para 2023, impulsionada pela produção recorde de soja e milho. A indústria e os serviços também tiveram crescimento, de 1,6% e 2,4%, respectivamente.
Na indústria, as indústrias extrativas se destacaram, com um aumento de 8,7% devido à maior extração de petróleo, gás natural e minério de ferro. Já no setor de serviços, todas as atividades registraram aumento, com destaque para as atividades financeiras.
O consumo das famílias aumentou 3,1%, impulsionado pela melhora do mercado de trabalho e pelos programas de transferência de renda do governo. O PIB per capita teve aumento real de 2,2% em relação a 2022.
A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 3% em 2023, enquanto o consumo do governo subiu 1,7%. As exportações cresceram 9,1% e as importações caíram 1,2%. A taxa de investimento ficou em 16,5% e a de poupança, em 15,4%.
O IBGE também revisou os dados trimestrais de 2023, apontando estagnação tanto no terceiro quanto no quarto trimestre. Em particular, o instituto alterou o dado do terceiro trimestre para zero, após ter informado antes uma expansão de 0,1% do PIB. As altas nos primeiros e segundos trimestres também foram revisadas para baixo.
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