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Âncora 1

Goiânia cresce 11 colocações no ranking de competitividade dos municípios

A maior parte dos municípios goianos ficou entre os 200 piores colocados no ranking de competitividade, divulgado na segunda-feira(22), pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Goiânia foi a única cidade do estado entre as 100 mais competitivas, na posição 79ª, 11 colocações a mais que o ranking anterior. Os dados são referentes aos anos de 2018, 2019 e 2020.

O ranking, utilizado como referência para a criação de políticas públicas, é elaborado pelo CLP em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Gove, que é uma plataforma de inteligência para gestão municipal. O estudo analisa a capacidade competitiva das 411 cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes. Com isso, 16 municípios goianos participam do ranking.


A avaliação é feita a partir de 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos e 3 dimensões – instituições, sociedade e economia. Os pilares são: sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, meio ambiente, acesso à saúde, qualidade da saúde, acesso à educação, qualidade da educação, segurança, saneamento e meio ambiente, inserção econômica, inovação e dinamismo econômico, capital humano e telecomunicações.

A posição goiana no ranking nacional, de forma geral, continuou a mesma, já que, no levantamento divulgado em novembro de 2020, também era só Goiânia que figurava entre as 100 mais competitivas. A capital subiu 11 posições no ranking geral. No ano passado, ocupava a 90ª posição, na comparação com os outros municípios brasileiros.

Com isso, Goiânia também é a 10ª capital mais competitiva do país. O que favoreceu a cidade foram os avanços positivos nas notas recebidas nos pilares de saneamento (+20), segurança (+14), acesso à saúde (+53), funcionamento da máquina pública (+83) e sustentabilidade fiscal (+21).


O coordenador de competitividade do CLP, Lucas Cepeda, destaca o bom desempenho da capital no índice de saneamento. “É uma tônica geral do estado. Com exceção de Catalão e Novo Gama, todas as cidades subiram nesse pilar”, sublinha.

Apesar de ter melhorado o acesso à saúde, a capital recuou na qualidade da saúde em 85 posições. O primeiro pilar considera indicadores como a cobertura da atenção básica, cobertura vacinal e atendimento pré-natal. Goiânia se destacou na cobertura vacinal (64,46%), subindo 103 posições. Apesar disso, é a 222ª colocada nesse indicador.

Já na qualidade da saúde, desfavoreceram a capital os índices de mortalidade materna, com queda de 22 posições, e de mortalidade na infância, em que caiu 75 colocações. Além disso, as notas de Goiânia nos novos indicadores inseridos nesse pilar não foram boas. No quesito obesidade na infância, a capital ficou na 309ª posição. Já na parte de desnutrição na infância, o município figurou em 336º lugar.

Cepeda explica que esses Índices de obesidade e desnutrição entraram para a avaliação do ranking com um peso maior, por se tratarem de indicadores da primeira infância. Para ele, o que impactou essa diferença nos dois pilares ligados à saúde foi, justamente, essa inclusão de novos Índices.


Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse que tem trabalhado incessantemente para melhorar todos os indicadores de desenvolvimento humano da capital. O Paço destacou os índices de saúde e informou que já aplicou 19,46% de recursos próprios em saúde, até agosto de 2021. “O Índice foi acima dos 15% previstos.


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