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Âncora 1

Goiânia lidera o aumento de preços de aluguel de imóves em 2022

O Índice FipeZAP+ de aluguel, que mede o comportamento dos preços de aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras, registrou um aumento de 16,55% em 2022. superando a inflação medida pelo IPCA (+5,79%) e pelo IGP-M (+5,45%).

Em termo de perspectiva histórica, trata-se do maior resultado anual apurado pelo índice desde 2011, período em que os preços de locação se elevaram em 17,30%.

Individualmente, todas 25 cidades monitoradas exibiram aumento nos preços em 2022, incluindo 11 capitais, onde essa valorização se deu em termos reais:


01º - Goiânia (+32,93%)

02º - Florianópolis (+30,56%)

03º - Curitiba (+24,47%)

04º - Fortaleza (+21,33%)

05º - Belo Horizonte (+20,01%)

06º - Rio de Janeiro (+17,93%)

07º - Recife (+17,07%)

08º - Salvador (+16,56%)

09º - São Paulo (+14,63%)

10º - Porto Alegre (+11,14%)

11º - Brasília (+9,15%)


A alta na capital goiana foi principalmente por dois bairros: Jardim Goiás e Marista, que apresentam, segundo a pesquisa, um aluguel em média 70% mais caro que o resto da cidade. Enquanto na maior parte de Goiânia o metro quadrado da locação fica em torno de R$ 25,21, nestes dois bairros o valor sobe, ficando em R$ 43,60 no Jardim Goiás e R$ 42,40 no Marista.


O preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 36,65/m² em dezembro de 2022. São Paulo segue na liderança, com o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 45,50/m²), sendo seguida pelos valores médios apurados em: Recife (R$ 41,68/m²), Florianópolis (R$ 38,81/m²), Rio de Janeiro (R$ 37,78/m²) e Brasília (R$ 37,11/m²).


Já as capitais com menor valor de locação residencial foram Fortaleza (R$ 23,05/m²), Goiânia (R$ 26,09/m²), Porto Alegre (R$ 27,68/m²), Curitiba (R$ 29,62/m²) e Salvador (R$ 29,62/m²).


A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos bens imóveis é uma medida de rentabilidade para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Esse valor foi apurado em 5,14% ao ano – percentual que se manteve abaixo da rentabilidade projetada para aplicações financeiras de referência dos próximos 12 meses.

As taxas mais elevadas foram observadas em: Recife (6,81% ao ano), Salvador (5,99% ao ano) e São Paulo (5,37% ao ano).

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