Goiânia é a décima colocada no ranking geral do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023, que foi lançado nesta 2ª feira (27.mar). O ICE é elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e analisa o ambiente de negócios das 101 cidades brasileiras mais populosas para avaliar quais têm as condições mais propícias para o empreendedorismo.
São Paulo, Florianópolis, Joinville, Brasília e Niterói foram as 5 primeiras colocadas com melhores condições para o empreendedorismo. O ICE mostra que Brasília, Boa Vista (RR) e Aparecida de Goiânia (GO) foram as cidades que mais subiram posições no ranking geral de 2022 para 2023
"Para isso, os municípios são analisados em 48 indicadores, divididos entre sete determinantes: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura", explica o Enap. Goiânia, a décima colocada no ranking de 2023, ficou com 7,39 pontos.
No ICE anterior, de 2022, Goiânia estava na 19ª posição. São Vicente (SP) e Carapicuíba (SP) são as últimas colocadas, com 4,15 pontos e 2,72, respectivamente.
A capital goiana conquistou a liderança no ambiente regulatório, que mede as condições oferecidas pelo poder público para quem quer empreender. Entre os critérios analisados, estão as alíquotas de impostos e o tempo que se leva para resolver questões burocráticas (legais e processuais) essenciais à criação do negócio.
Goiânia ficou em 25º lugar no ranking de infraestrutura para o desenvolvimento do empreendedorismo. Essa categoria mede, por exemplo, o custo do metro quadrado dos imóveis, o acesso à internet rápida ou a segurança urbana.
18º colocado no quesito “cultura empreendedora”, descrito como “interesse das pessoas e das instituições do município pelo empreendedorismo.”
Já no quesito Acesso a Capital, Goiânia ficou na 13º colocação, algo que favorece os negócios a “facilidade em obter recursos financeiros” é um dos “principais motivos para empreendedores se arriscarem em novas oportunidades”.
Goiânia ficou em 48º colocado em Inovação que abrange características como “concentração de talentos no mercado de trabalho local, financiamento de ações de inovação e infraestrutura tecnológica”. Empreendedores inovadores estão associados também à identificação de novos produtos, processos e mercados.
56ª posição em Capital Humano, avalia tanto o acesso de qualidade à mão de obra básica quanto especializada. O indicador indica que a maior abundância de capital humano nas cidades pode impactar positivamente de três formas no empreendedorismo. A primeira, por aumentar a chance de êxito nas empresas, uma vez que “é mais provável que o empreendedor seja mais capacitado na gestão do negócio.”
Além disso, o capital humano favorece a alocação de recursos e a coordenação de atividades de forma mais eficiente. Por fim, “ampliando as redes de relações sociais que se organizam no desenvolvimento do empreendedorismo”.
18ª posição em Cultura Empreendedora, quesito que tem por base a busca de informações sobre empreendedorismo e empresas locais, o que inclui “conhecimento sobre os processos de abertura de empresas”. “Um dos temas de busca levados em consideração na pesquisa foi o empreendedorismo feminino, porque sabemos da importância das mulheres para o desenvolvimento econômico, social e sustentável”
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