O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,34% em março, após registrar alta de 0,40% em fevereiro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (15) pelo BC. O resultado foi pior que o esperado pelo consenso de analistas da LSEG, que previa uma retração de 0,25%.
Apesar da queda em março, o indicador, considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), encerrou o primeiro trimestre com uma expansão de 1,08%. Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve um crescimento de 1,04%.
O destaque de março foi o avanço do volume de serviços, que registrou uma expansão de 0,4% após uma retração de 0,9% em fevereiro. O setor de serviços está 12,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em dezembro de 2022, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados ontem (14) pelo IBGE.
Em relação a março do ano passado, o IBC-Br registrou uma queda de 2,18%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice teve um avanço de 1,68%.
Segundo o Boletim Focus do Banco Central, divulgado na última segunda-feira (13), a previsão mediana dos economistas para o crescimento da economia brasileira em 2024 subiu de 2,05% para 2,09%. Para 2025, a projeção foi mantida em 2%, assim como nas semanas anteriores. Para 2026, a expectativa também é de um crescimento de 2%.
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