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Âncora 1

Inadimplência em Goiânia registra oitava queda consecutiva

O número de inadimplentes na capital apresentou uma queda de 0,92% em março, contrariando a tendência nacional de aumento, que foi de 2,67%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com o suporte da base de dados da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Goiânia.

O levantamento revelou que, no mês de março, cada consumidor inadimplente em Goiânia tinha, em média, 2,1 dívidas em atraso. O setor com a maior parcela de contribuição para o índice de inadimplência foi o bancário, representando 65,51% do total. Em seguida, aparecem os segmentos de outros serviços (9,51%), comércio (8,56%), comunicações (8,44%) e serviços de água e luz (7,99%).


Em relação aos valores das dívidas, cada inadimplente em Goiânia acumulou em média cerca de R$ 5.105,30 em março. Os dados ainda revelam que 29,94% dos inadimplentes possuíam dívidas de até R$ 500, enquanto esse percentual aumenta para 43,09% quando as dívidas estão na faixa de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso entre os devedores negativados é de 27,5 meses, sendo que 38,50% estão inadimplentes há entre 1 e 3 anos.


A redução consecutiva da inadimplência em Goiânia ao longo de oito meses seguidos tem o potencial de continuar influenciando positivamente nos próximos meses, segundo avaliação da CDL Goiânia. Entretanto, o presidente da entidade, Geovar Pereira, ressalta a importância da cautela para evitar que o índice volte a subir.


“Apesar das quedas, o número de inadimplentes continua alto. Ainda não chegamos aos patamares ideais, apesar do Programa Desenrola e do rendimento médio do trabalhador ter crescido, como apontou recentemente o IBGE. É importante tomar os dados apresentados como uma ponte que parece estar nos levando a um cenário mais estável. Os próximos índices serão fundamentais para uma análise mais consistente”, finaliza o dirigente.

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