Em fevereiro, Goiânia registrou um aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,51%. Essa elevação foi influenciada pelo grupo de transportes (0,51%), principalmente devido aos preços dos combustíveis para veículos (2,36%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em janeiro, a inflação já havia atingido 0,87%, o maior índice para o primeiro mês do ano desde 2016. Com isso, Goiânia acumula uma inflação de 1,39% em 2024, aproximadamente 0,3% a mais do que no mesmo período de 2023.
Em relação aos combustíveis, a gasolina teve um aumento de 2,24% em fevereiro, acumulando uma variação de 18,29% ao longo de 12 meses. Já o etanol apresentou um aumento de 3,67% no mês, com uma variação acumulada de 3,6% ao longo de um ano. "Por outro lado, o óleo diesel teve um aumento discreto de 0,21% no mês, com uma variação acumulada de -4,42% ao longo de 12 meses", revelou o IBGE.
Além dos combustíveis, outros grupos que impactaram o IPCA registraram o seguinte: alimentação e bebidas (-0,47%); habitação (0,78%); artigos de residência (-0,33%); vestuário (-0,22%); saúde e cuidados pessoais (0,63%); despesas pessoais (0,43%); educação (3,95%); e comunicação (1,65%).
Segundo o IBGE, alimentação e bebidas é o segundo grupo com maior peso mensal. A queda nos preços foi principalmente observada em carnes, com -1,68%, e um acumulado de -7,81% ao longo de 12 meses. "Também se destacam as quedas do pão francês (-0,11%), do leite longa vida (-0,55%), do frango em pedaços (-0,58%) e da cerveja (-0,95%)".
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