top of page
Âncora 1

Prefeitura de Goiânia teve déficit de R$ 111 mi e R$ 297,4 mi de investimentos em 2023

Nesta terça-feira (26), o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) apresentou um balanço detalhado da gestão municipal referente aos últimos dois quadrimestres de 2023. A sessão plenária contou com a presença não apenas de todos vereadores, mas também de diversos secretários municipais, funcionários da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e dos aprovados em concursos públicos da Prefeitura.

Durante a exposição, o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves, revelou que a arrecadação do ano atingiu a marca de R$ 8,23 bilhões, representando um aumento real de 4,63% em relação a 2022 (R$ 7,52 bilhões). Enquanto isso, o Gasto Total subiu mais de R$ 1 bilhão, saltando de R$ 7,10 bilhões para R$ 8,34 bilhões, resultando em um déficit de R$ 111 milhões.


As receitas provenientes de impostos, taxas e contribuições totalizaram R$ 3,13 bilhões, registrando um crescimento nominal de 14,2% e um crescimento real de 9,16%. Dentre essas receitas, destacam-se R$ 1 bilhão proveniente do Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) e R$ 1,17 bilhão do Imposto Sobre Serviço (ISS).


Houve também um aumento nas receitas de transferências, como ICMS, IPVA e recursos federais, que passaram de R$ 3,18 bilhões em 2022 para R$ 3,42 bilhões em 2023, representando um crescimento nominal de 7,72% e um crescimento real de 2,96%.


O prefeito explicou que o déficit foi compensado pelo superávit do ano anterior, permitindo que o Município pudesse cobrir as despesas com recursos próprios.


No que diz respeito às Despesas Públicas, que incluem Despesas Correntes, Despesas de Capital e Despesas Intraorçamentárias, houve um aumento real de 12,36%, alcançando o montante de R$ 8,34 bilhões. Os custos com folha de pagamento aumentaram de R$ 3,39 bilhões em 2022 para R$ 4,21 bilhões em 2023.


Foi destacado ainda que os recursos destinados à saúde e à educação superaram os mínimos constitucionais, representando 21,13% da receita líquida para saúde (enquanto a Constituição prevê 15%) e 26,1% para educação (sendo o mínimo estipulado em 25%).


Além disso, os gastos em assistência social, meio ambiente e cultura totalizaram R$ 257 milhões, enquanto os investimentos saltaram de R$ 156,3 milhões para R$ 297,4 milhões.


Em relação ao transporte coletivo, o prefeito Rogério Cruz afirmou que mais de 55 mil trabalhadores são beneficiados com passe livre e 770 mil utilizam o bilhete único. Ele ressaltou que mais de R$ 270 milhões foram repassados em subsídios para manter a tarifa em R$ 4,30.


Comments


bottom of page