Os preços de aluguel residencial variaram para cima em todo o país pelo nono mês consecutivo. Goiânia despontou na primeira posição do ranking dentre 11 capitais, com alta de 4,93%, seguida por Fortaleza (+3,19%), Florianópolis (+3,05%), Salvador (+2,91%), Belo Horizonte (+2,62%), Curitiba (+2,27%), Rio de Janeiro (+1,86%), Recife (+1,26%), Brasília (+1,09%), São Paulo (+1,08%) e Porto Alegre (+0,55%). Os dados são de março e foram divulgados nessa segunda-feira, 18, pelo Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, que acompanha o comportamento em 25 cidades brasileiras.
A Capital goiana é a única do Centro-Oeste a integrar a lista, pesquisa recente mostra que região é onde há mais brasileiros morando de aluguel. Em todo o Brasil o aumento observado no preço do aluguel foi de 1,63%, considerada a maior taxa desde junho de 2011, quando houve o registro de alta de 1,71%. Já a pesquisa anterior, de fevereiro deste ano, apontava para recorde nos preços do aluguel, no mês o avanço foi de 1,36%.
Vale ressaltar que desde o segundo semestre de 2021 o indicador vinha sinalizando a curva para cima: julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%), novembro (+0,66%) e dezembro de 2021 (+0,80%). Em janeiro deste ano subiu 1,03% e em fevereiro, 1,36%.
O Índice FipeZAP+ do alugou apresentou acumulo de alta de 4,07% nos três primeiros meses de 2022, bem superior à inflação registrada pelo IPCA no período (+3,20%). Apenas ficou atrás da variação acumulada pelo IGP-M no primeiro trimestre, de 5,49%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial obteve alta nominal de 7,59%, ficando abaixo da inflação medida pelo IPCA (+11,30%) e pelo IGP-M (+14,77%).
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